Friday, February 25, 2011

Resenha: Iron Crowned

Eu ia fazer a resenha de Clockwork Angel hoje, mas Richelle Mead é diva, é ruiva, e quebra corações, e ainda tem gente inocente andando por aí, talvez comprando o livro esse exato momento.

Uma palavra amiga: Sabe aquela entrevista que a Richelle deu umas semanas atrás, afirmando que Iron Crowned deixaria os leitores em agonia? Pois é, eu devia ter prestado mais atenção. Não entendam errado: é o terceiro livro de uma série dela. Eu já entrei no livro com um pé atrás, mas o fato de que ELA disse que seria agonizante deveria ter erguido a bandeira vermelha.
Agonia é uma palavra que descreve legal o que eu sinto até agora. Pesquisei no google, e só Deus sabe o que a louca da Mead vai fazer com esse 1% de chance que eu descobri.

Em Iron Crowned, o mundo de Eugenie Markham está prestes a mudar drasticamente.
Ela já descobriu que é a herdeira do rei mais temido do Outromundo, e que tem uma meia-irmã. Agora, ela é Rainha de um reinado que está em guerra, e tudo o que Eugenie mais quer no mundo, é terminar essa guerra - com ela ganhando, claro, já que (e eu concordo total e completamente) a motivação dela nessa guerra é totalmente justificável - com o menor número de feridos possível.
Então quando uma vidente lhe dá a resposta: ela tem que ganhar a Coroa de Ferro, e agora Eugenie tem que decidir o quanto ela está disposta a arriscar para terminar a guerra - até sua própria vida, e a de Kiyo, seu ex namorado?
Mas o que ela não esperava, é que a viagem até a Coroa desvendasse uma verdade sobre o objeto que Dorian - seu namorado fada (super aprovo!) - "esqueceu" de comentar para Eugenie quando ele concordou - de mal grado - a deixar ela ir atrás da Coroa.
E agora que tudo está em pedaços, é que os mundos de Eugenie vão dar uma reviravolta, e nada jamais será o mesmo, quando tudo - o destino de toda a humanidade; depende da mulher que está descobrindo que seu maior ponto fraco é justo aquilo que pode destruir tudo: poder.

Como eu disse antes (e a Richelle antes de mim): agonizante. Esse foi um daqueles livros. No começo, eu sorrindo. No meio, eu preocupada. No segundo terço, eu querendo jogar o livro na parede, xingando até os antepassados mais sombrios de dois personagens. No terceiro terço, eu chorando (ou quase chorando, pelo menos...). E na última parte, eu gritando de ódio de novo, depois frustração, depois alegria, depois frustração de novo, e aí... o livro acabou.
Sem desgraça, pra não falar outra coisa. Ao passo que é legal ver que a Mead não perdeu o toque mágico dela de nos fazer querer matar todos os personagens do livro, e depois reviver eles, só pra fazer eles sofrerem, e nos deixar naquele estado de desespero com o cliffhanger... não posso dizer que sou fã dos cliffys dela. Eles são mortais. MORTAIS.

Enfim. Quando chegarem lá pela parte que a Eugenie surta geral, total e completo, quando ela vai no médico, tenho uma sugestão de música: Papa Don't Preach. A versão da Madonna é a minha predileta, mas se quiser, vá com a de Glee também, fica a critério seu.

Dito isso, me vou. Mas lembrem: esse livro devia vir com um sinal: "CUIDADO: EXPLOSIVO/MORTAL/QUEBRADOR DE CORAÇÕES!"

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